Quem pensa que vídeo game serve apenas para diversão está
enganado. É o que prova o projeto desenvolvido pelo Centro de Atendimento ao
Autista Dr. Danilo Rolim de Moura.
O Centro de Atendimento ao Autista Doutor Danilo Rolim de Moura
desenvolve diversas atividades que visam o progresso dos seus alunos e que,
além de ensinar, visam melhorar a qualidade de vida deles e de seus familiares.
Entre todas as aulas ofertadas, o Projeto “Xbox – Vamos participar desse mundo!”, oferecido dentro da
disciplina de Tecnologia Assistiva, é o que gera maior curiosidade. Afinal,
como brincar pode ajudar na educação?
A professora de Tecnologia Assistiva, Milene Cordeiro Viana, explica que apesar do vídeo game ser visto
como um brinquedo, com a finalidade de distrair e divertir, o Xbox, abre um
leque de possibilidades. A partir dele, é possível trabalhar a parte física,
cognitiva e a socialização dos alunos.
De acordo com a proposta do projeto, o jogo desenvolve o
raciocínio (amplia e facilita a aprendizagem), estimula o indivíduo a se
desinibir, ouvir e escutar, assim encorajando a fala e aumentando o seu
vocabulário. Também melhora o autocontrole, orientação espacial e temporal,
posição, direção, lateralidade, coordenação motora, gestos, expressão facial e
corporal, a percepção auditiva e visual de maneira ativa e refletida. Além de
auxiliar na socialização e interação dos alunos, na tolerância e no saber
esperar para realizar uma atividade, no espírito competitivo e na elevação da
autoestima.
Quem conhece o autismo sabe que existem barreiras entre o
autista e o que acontece ao seu redor, é como se ele vivesse em um universo
particular. Portanto, apenas a possibilidade de fazê-los “brincar” juntos é um
grande progresso. Quando o autista consegue socializar, ele abre uma janela
para o mundo exterior, uma linha de contato com a “nossa” realidade.
Entenda
melhor como funciona a atividade:
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